Instituição

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A 15 de Setembro de 1945, o Ministério do Interior, pelo Subsecretariado de Estado da Assistência, concedeu autorização provisória de funcionamento da Obra de Assistência Social da Freguesia de Sobrosa, estabelecendo o prazo de um ano para revisão dos Estatutos, que viriam a ser aprovados a 27 de Outubro seguinte, pelo Governo Civil do Porto. Foi instituída com base na disposição testamentária do Padre António Moreira de Meireles (1840-1898), residente na Casa da Igreja, Pároco e Presidente da Junta de Sobrosa por diversas vezes.

No seu testamento, redigido a 13 de Dezembro de 1877, pode ler-se: “Quero que as propriedades de que ainda não dispuz, se não do seu usufructo, e salvo este, sejam no fim dos usufructos aqui dispostos applicados à instituição de um azilo, na Casa da Egreja, para n'elle serem recolhidos, sustentados e tratados os pobres da freguesia de Sobroza que por suas idades ou molestias não poderem trabalhar. A administração deste azilo ficara a cargo da Junta de Parochia.”

Após o falecimento da última usufrutuária dos bens do Padre António, em 1944, a Junta de Freguesia constituiu uma Fundação, com o património das Quintas da Igreja e das Lages, em Sobrosa, e da Quinta de Vila Nova, em Ferreira (Paços de Ferreira). A Direcção da Fundação é composta pelos membros da Junta da Freguesia. Conforme determinado pelo doador, em 1945 entra em funcionamento o então denominado “Asilo”, nas instalações da Casa da Igreja.

No início da década de 1960, a Direcção investe na Habitação Social, atendendo às carências de então, construindo o Bairro Padre António Moreira de Meireles, com 10 habitações.

Com a criação da figura jurídica das IPSS, a Obra é dotada de novos Estatutos em 1983, sendo criado o Conselho Fiscal, cuja composição corresponde à Mesa da Assembleia de Freguesia.

Em 1984, na sequência da celebração do primeiro acordo de cooperação com a Segurança Social, o Asilo transforma-se em ERPI – Estrutura Residencial para Pessoas Idosas. No ano de 1990 entra em funcionamento o Centro de Dia, com capacidade para 10 utentes.

Em 24 de Maio de 1997 foi inaugurada a obra de ampliação das instalações da ERPI, pelo Ministro da Solidariedade Social, Dr. Ferro Rodrigues, ampliando a capacidade para 23 utentes.

Em 1998 inicia-se a valência de Centro de Actividades de Tempos Livres, na Casa da Eira, para 60 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico.

No ano 2000 a Obra passa a disponibilizar o Serviço de Apoio Domiciliário para 10 utentes.

A partir do ano 2006, a Obra organiza uma Mostra de Artesanato, no primeiro fim-de-semana de Setembro, que junta cerca de meia centena de artesãos, com um cartaz de animação cultural diversificado, aberto à comunidade.

Em Janeiro de 2007 entra em funcionamento a Creche, para 33 crianças, construída de raiz no âmbito de uma candidatura ao programa PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais).

Em Outubro de 2007 foi inaugurado o Jardim Soverosa, um pequeno parque de lazer, contíguo às instalações da Casa da Igreja, aberto a toda a comunidade. Possui um parque infantil, casas de banho e um bar de apoio, bem como um parque geriátrico, implementado no âmbito de uma candidatura da Fundação Gulbenkian.

Com o prolongamento do horário do Jardim de Infância, a Obra assumiu com o Município de Paredes a Componente de Apoio à Família, num total de 26 crianças em idade pré-escolar.

Em Setembro de 2009 foi inaugurado o Parque de Alvites, com zona de merendas e um pequeno espaço dedicado à actividade desportiva, junto a uma linha de água da zona sul da freguesia de Sobrosa.

Desde Abril de 2010, a Obra possui uma publicação trimestral, intitulada “Tempos de Vida”, que tem como finalidade divulgar as diversas valências da instituição. Este periódico está registado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social e é distribuído gratuitamente à comunidade.

Em 2012, com a abertura do Centro Escolar de Sobrosa, o CATL passa a funcionar no novo edifício escolar. Desta forma, a disponibilidade de instalações da Casa da Eira permitiu a criação de uma nova valência, o Centro de Convívio.

No mesmo ano, a Obra iniciou o serviço de Formação e Estudos.

Em 2014 surge a Horta Social, um projecto surgido de uma candidatura da Fundação EDP, que tem como missão produzir alimentos para as diversas valências da instituição.

O ano de 2015 marca o início do apoio à área da deficiência, com a entrada em funcionamento do Lar Residencial, num edifício construído de raiz no âmbito de uma candidatura ao PRODER.

Neste mesmo ano, a Obra assume o serviço de refeições escolares, que brevemente irá ser expandido.

Ao longo dos anos, a Obra remodelou instalações, adquiriu novas viaturas, investiu na formação dos seus colaboradores e modernizou o seu funcionamento. Com a entrada em vigor da nova Lei-Quadro das Fundações, a Obra está em fase de adaptação dos seus Estatutos, que lhe trarão uma nova vida para além destes já longos 70 anos de intensa actividade. A certificação da qualidade e a criação de um Centro de Actividades Ocupacionais são os próximos desafios. A missão continuará a passar por promover e apoiar os grupos mais vulneráveis da freguesa, prestando um serviço qualificado e diversificado de referência.

Missão:

Promover e apoiar os grupos mais vulneráveis da freguesia, prestando um serviço qualificado e diversificado de referência.

Visão:

A Obra de Assistência Social da Freguesia de Sobrosa tem definido como eixo orientador apresentação de serviços de qualidade a toda a população, promovendo a melhoria contínua e o alargamento dos serviços prestados à comunidade.

Tem como visão: ser reconhecida como uma IPSS de referência, baseada no trabalho de equipa e numa gestão sustentável; construir um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO); alargar a área de intervenção da Instituição a clientes de outras proveniências; alargar o âmbito de intervenção mediante as necessidades sentidas pelos clientes; ser uma Instituição de referência no núcleo das IPSS com intervenção congénere.

Valores:

Lealdade - capacidade de se manter fiel à missão, princípios e valores da instituição, mesmo perante a adversidade.

Atitude Empreendedora e Positiva - capacidade real de trabalho, planeando, prevendo e antecipando todas as variáveis e cenários, minimizando deste modo quaisquer impactos negativos e atuando, ainda, com perseverança no intuito de encontrar soluções para os problemas com os quais nos deparamos diariamente, mesmo os mais difíceis.

Espírito de Equipa e de Missão - partilha de conhecimento e de experiências orientadas para as finalidades comuns e interagindo com os restantes elementos do grupo de modo a garantir que todos alcancem o sucesso. O sentido de responsabilidade individual e o espirito de solidariedade complementar são fulcrais para atingir os objetivos da instituição.

Disponibilidade - abertura, polivalência e flexibilidade mental e temporal de todos os membros da equipa.

Sintonia com os Utentes - ter a capacidade de se colocar no lugar do utente, perspetivando as suas necessidades explicitas e implícitas, sendo capaz de manter uma gestão da proximidade real e efetiva.

Conselho de Administração

Presidente: Cristiano marques da costa

Vogal: joana sofia gomes ferreira da silva

Vogal: ana rita gomes pereira

 

Conselho Fiscal

Presidente: joão pedro torres fernandes

Vogal: fernando jorge mendonça da silva

VOGAL: manuela maria barbosa ferreira

 

Direcção

Presidente: carlos josé de bessa santos

Secretária: susana cristina moreira dos santos

Tesoureira: liliana salomé neto de barros


Início do mandato a 27/10/2022, com a duração de 5 anos.

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